segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dicas de adubação para floração, manutenção e crescimento das orquídeas

phalaenopsis
Esta dica é específica para adubação visando melhor floração de nossas orquídeas.  Entretanto existe a adubação para manutenção e aquela para crescimento.
De modo geral, para entendimento simples, a adubação de manutenção usamos normalmente em plantas adultas. Ela é balanceada em igualdade na combinação dos elementos químicos N-P-K (nitrogênio (N), fósforo (P)  e potássio (K) e podemos usá-la a cada 10 ou 15 dias, sempre sem exageros na dosagem, recomendando-se o uso do NPK 20-20-20 solúvel .  É mais comum encontrar no mercado de lojas de jardinagem ou agropecuário a formulação NPK 10-10-10, que pode ser usada normalmente e nem por isso aumentada a dose - mas lembre-se, indicada para manutenção porque  para floração é aquela acima descrita.
A adubação para crescimento é aquela com maior teor de nitrogênio (N),  assim recomenda-se o NPK 30-10-10. Usamos essa adubação para plântulas novas ou em crescimento, e quando queremos garantir um bom enraizamento inicial, que ajudará posteriormente no melhor desenvolvimento geral da planta.
A adubação NPK 8-45-14, de acordo com instruções do fabricante é recomendada principalmente para “arranque de plantas debilitadas”. Particularmente prefiro usá-la para floração. Apesar do fabricante indicar para tal fim a formulação NPK 10-30-20. Esta formulação pode ser utilizada para floração - mas reitero, prefiro aquela mais fosfatada, na composição NPK 8-45-14.
Em qualquer dessas formulações, seja para crescimento (NPK 30-10-10), para manutenção (NPK 20-20-20 ou 10-10-10) ou floração (NPK 8-45-14 ou 10-30-20) pode-se fazer uso dos aditivos mencionados acima – glutamato monossódico e complexo B, na mesma proporção referenciada para floração.
Evite usar diferentes tipos de adubo ao mesmo tempo, uma overdose pode ser fatal para sua planta. Assim, se você colocou recentemente no vaso de sua planta uma colher de torta de mamona misturada com farinha de osso ou de ostras, não poderá usar a adubação acima sugerida, pois o substrato de sua planta estará com toda uma composição de  adubo orgânico em processo de fermentação liberando vagarosamente doses de nitrogênio, fósforo e potássio, valendo essa recomendação para quem esteja usando o bokashi, que apresenta o mesmo processo, incluindo aqui aquele granulado chamado osmocote, de liberação superlenta.
flor104
phalaenopsis 2
As espécies do gênero Phalaenopsis apresentam caule praticamente nulo com avantajada folha larga e suculenta, onde está toda sua reserva nutricional, e sendo monopodial, de crescimento sucessivo, possui raízes longas, grossas e flexíveis, que crescem em profusão dentro de vasos plásticos arejados e bem drenados, com substrato misto de casca de coco, pinus e casca de arroz carbonizada.
Na realidade a formulação de um substrato para orquídea epífita e monopodial não deve ser levado à risca como regra, mas sim sugestão. Só não vale inventar muito, achando que uma orquídea epífita e monopodial irá adaptar-se a substrato com terra e compactado! Em pouco tempo estará atacada por bactérias ou fungos, melando suas raízes e destruindo suas folhas.
Regas e adubação
A orquídea Phalaenopsis, como a grande maioria das orchidaceas, aprecia boa umidade ambiente no substrato em vaso ventilado, mas nunca encharcado. Regas uma vez ao dia, preferencialmente no amanhecer ou entardecer, quando os estômatos nas folhas estão abertos e receptivos a nebulização úmida do ar absorvem  os nutrientes, o mesmo ocorrendo com os velames microporosos que compõem todo o enraizamento da planta.
Para evitar acúmulo de água na junção de suas folhas, o ideal é cultivar a planta meio inclinada, principalmente nos casos em que a pessoa tenha muitos vasos, regando-os com esguicho ou aspersores.
Recomenda-se na adubação de manutenção e crescimento uso de adubo cristalizado solúvel em água e que deve envolver além dos micronutrientes já incorporados na fórmula química, os macronutrientes N-P-K na proporção 10-10-10 ou 20-20-20. Para floração essa composição muda para reforço maior em Fósforo (P) e pouca coisa a mais em Potássio (K) – válido para a maioria das orquídeas – na fórmula 10-30-20. Se na região onde você residir não tem a fórmula com esses valores,  não é problema, compre o que encontrar desde que  tenha proporção parecida ainda que apresente esses números reduzidos (aliás, é o que mais encontramos no interior do Brasil nas lojas de jardinagem ou produtos agropecuários).
Adubação orgânica composta pela mistura de torta de mamona substituindo o Nitrogênio (uréia) químico (N), a farinha de osso ou de ostras substituindo o Fósforo(P) e cinzas de madeiras diversas no lugar do Potássio (K), são excelente variante de adubação para orquídeas. Apesar de orgânico, esses componentes devem ser usados com a mesma cautela ou cuidado quando usamos adubação química, tendo em consideração que o ideal é usar em quantidade mínimas ou homeopáticas.
Exemplificando: Se no folheto ou modo de usar do frasco diz uma colher de chá para um litro de água, diminua para uma colher de café, ou naquela quantidade maior, aumente em três vezes a quantidade de água, guardando em frasco plástico fechado (garrafa pet por exemplo) e com essa água molhe a planta uma vez ao dia, até que essa solução nutricional acabe. Lembrar apenas de agitar o frasco antes do uso.
Agindo assim a orquídea não terá problema de super dosagem e intoxicação.
Floração e novas mudas
Apresentam flores vistosas, coloridas, que variam do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, creme-esverdeado, roxo, estriadas e incontáveis nuances de cores, pintalgadas ou não, principalmente nas espécies híbridas, plantas mais usadas para embelezar interiores! São sempre trilobadas e podem apresentar diferenças de forma, considerando a origem de sua origem genética nos cruzamentos. Apesar da exuberância de suas florações seu perfume, se existir é praticamente nulo. Ainda não encontrei durante o dia uma Phalaenopsis híbrida perfumada. Diz-se que ela seria polinizada na madrugada por um tipo de mariposa (falena) que aliás, são insetos de hábitos noturnos, diferentes das borboletas que possuem hábito diurno.
As orquídeas Phalaenopsis têm uma tendência em reflorir numa mesma haste floral onde tenha tido floração anterior, soltando nova inflorescência nos nódulos velhos (ou gemas).
Em algumas situações pode soltar nesses nódulos velhos, novas mudas.
Alguns orquidófilos após a floração anterior, costumam medir cerca de um palmo (cerca de 22 cm) na haste floral a partir da base da planta, cortando ali. Em seguida cauterizam o ferimento com uma colher quente e/ou passam pasta de canela em pó úmida evitando germes oportunistas como fungos e bactérias.
Nesse pedaço de 22 cm de haste que ficou na planta costuma nascer outra haste floral.   Borrifar solução de água filtrada com complexo vitamínico B ou hormônio enraizador (tiamina de boro ou 2 comprimidos de Benerva esmagados e dissolvidos num litro de água -  e ácido giberélico).  Com o tempo poderá surgir novas mudas nos nódulos dessa haste. Somente destacar as novas mudas quando estas estiverem com as folhas duplas crescidas e apresentando enraizamento, replantando-as conforme já explicado acima.
Dicas finais
Muitos orquidófilos usam pulverizar com canela em pó (powder cinnamon on Phal. roots getting healthy plant)  colocada na palma da mão e soprando-a sobre as raízes das Phalaenopsis, visando proteção contra fungos e bactérias, e dizem, obtendo  melhor floração com a planta mais saudável.
Expo Orquideas 04-10-08 031
aechmea-1
Nome Científico: Aechmea fasciata
Nome Popular: Aequimea, vaso-prateado, bromélia-aequimea
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Uma das bromélias mais comercializadas, a Aequimea é normalmente vendida em vasos. Sua folhagem é rígida, com estriações verticais, espinhos nas bordas e apresenta escamas esbranquiçados, principalmente quando a planta é jovem.
A inflorescência, muito durável, também é rígida, formada por brácteas cor-de-rosa, cheias de espinhos nas bordas, e flores roxas delicadas.
Os frutos são pequenos e arredondados. A floração ocorre quando a planta está madura e recebeu iluminação e nutrientes suficientes. Após a floração a planta emite brotações laterais e morre.
Muito indicada para a decoração de interiores durante a floração, após este período deve ser levada ao jardim para locais semi-sombreados, frescos e úmidos.
Devem ser cultivadas em substrato para epífitas, como casca e fibra de coco, areia, entre outros materiais, sempre à meia-sombra, irrigadas regularmente.
Multiplica-se por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe. Profissionalmente pode ser multiplicada por sementes e meristema.
papoulas1

orquidea
É Impossível não se encantar pela beleza e formas exóticas das orquídeas.
A variedade também impressiona: são mais de 35 mil espécies e cerca de 150 mil tipos híbridos, o que faz da família das orquidáceas uma das maiores do mundo vegetal.
Além disso, aproximadamente 90% delas são epífitas, ou seja, desenvolvem-se apoiadas sobre troncos.
Portanto, se tem o privilégio de ter um amplo jardim em casa, pode optar por fixá-las nas árvores.
Além de favorecer o desenvolvimento da planta, terá como bônus uma área verde com flores coloridas e exuberantes.
Como plantá-la
É muito simples plantar este tipo de flor. Primeiramente, é preciso selecionar um local iluminado, mas que não receba luz solar direta.
Retire a planta do vaso com cuidado para não partir as raízes. Para facilitar a remoção, umedeça o vaso com um pouco de água.
O ideal é realizar o transplante em épocas chuvosas, pois a umidade do ar ajudará a enraizar melhor as raízes, durante o fim da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas.
Coloque as raízes na árvore, forme uma capa com musgo e amarre-as com uma fita muito estreita. É aconselhável colocá-las, pelo menos, a uma altura de 1,5 m para evitar doenças causadas por pragas.
A plantação está feita. O próximo passo é garantir a saúde da orquídea. Para isso deverá regá-la sempre na altura das épocas de seca, mas sem exageros para que a umidade excessiva não cause o desenvolvimento de fungos.
Poderá também adicionar adubo químico foliar, semanalmente.
girassóis
Cymbidium
Todas as espécies de orquídeas são identificadas por nomes latinos. Lineu, fundador do sistema binominal de classificação dos seres vivos, estabeleceu a regra de dois nomes latinos: o primeiro escrito com inicial maiúscula, indica o gênero a que pertence o indivíduo descrito; o segundo, também escrito em latim e com minúscula, identifica a espécie. Além disso, inclui-se o nome do botânico que primeiro descreveu e publicou a descrição. Ex. Cattleya walkeriana Gardner.
Para indicar pequenas diferenças no tamanho, na cor, na forma ou no modo de desenvolvimento, algumas plantas recebem um nome adicional para a variedade (por exemplo, Cattleya mossiae var. waf gneri).
O nome destas espécies (variedades de cultivo) é impresso em caracteres romanos, entre aspas, depois do nome latino da espécie, que é impresso em itálico (Cattleya mossiae “Linden’s Champion”). Um x minúsculo entre o nome genérico e o epíteto específico indica que se trata de um híbrido natural (Calanthe x vJeitchii). Um X maiúsculo entre os nomes de 2 espécies (Cattleya mossiae X Cattleya warscewiczii) indica um cruzamento artificial.
Tanto os amadores como os produtores comerciais criam continuamente novos híbridos; quando estes florescem é-lhes atribuído um nome com o qual são registrados. A partir daí, todas as plantas resultantes desse cruzamento ou de outros cruzamentos entre os mesmos progenitores tomam o mesmo nome. O primeiro híbrido artificial, de orquídea, de que se tem notícia foi resultado de um cruzamento de Calanthe, feito em 1856 por Dominy, resultando Calanthe Dominyi. Para registrar oficialmente um cruzamento devem ser seguidos processos perfeitamente definidos.
Read more »
Epidendrum_denticulatum
Epidendrum denticulatum – É uma espécie de orquídea, muito comum no Brasil, que faz parte de um grupo de espécies de pertencentes ao gênero Epidendrum, todas muito parecidas, distintas apenas por pequenos detalhes, as quais de modo geral são consideradas sinônimos do E.secundum Jacquin. Em regra este grupo de espécies é terrestre ou epífita, muitas vezes encontrado em dunas ou à beira das praias e às margens dos rios, vivendo sob sol pleno, por quase todo o litoral brasileiro e em muitos outros países americanos. São ocasionalmente utilizados em jardins pois florescem longamente formando vistoso conjunto de flores de cores variáveis. Híbridos desta espécie são comumente encontrados à venda nas exposições de orquídeas e supermercados.
A principal causa da confusão em sua identificação é devida ao fato de as espécies secas e prensadas em herbários perderem parte das características facilmente verificáveis em uma planta viva, principalmente no que se refere à curvatura e calosidades presentes no labelo de suas flores
São plantas de crescimento pseudomonopodial, ou seja, crescem continuamente no ápice dos caules, mas brotam também das gemas presentes em sua base, como acontece nas plantas de crescimento simpodial. Quando sujeitas à luminosidade insuficiente tornam-se estreitas, alongadas e emaranhadas, produzindo grande quantidade de brotos e raízes próximos das extremidades dos caules. Quando iluminadas por sol pleno, apresentam mais brotos basais, sendo raros os latero-terminais, além de apresentarem porte bastante mais baixo.
Suas raízes apresentam velame esponjoso do tipo-epidendrum, são delgadas, medindo cerca de 3 mm de espessura, bastante longas, prolongando-se aéreas por mais de metro quando a planta assume o hábito epífita. O caule é cilíndrico e mede cerca de 4 mm de diâmetro, podendo alongar-se por mais de um metro quando em locais mais sombreados. As folhas são espessas e quebradiças, alternadas, articuladas, geralmente conservando-se apenas uma dúzia das folhas mais novas na porção terminal dos caules, medem até 9 cm de comprimento por 2 cm de largura
A inflorescência é racemosa, terminal, em umbela, ou seja, formando uma circunferência ou globo que cresce continuamente e pode medir mais de 30 cm, com até cem pequenas flores, sempre umas dez a trinta simultâneas, brancas, creme, amarelas, alaranjadas ou mais frequentemente róseas, que abrem em sucessão durante quase todo o ano, dispostas para todos os lados . As flores duram cerca de um mês, medem cerca de dois centímetros de diâmetro e não ressupinam, ou seja, não torcem o ovário de modo a aparecerem com o labelo na parte inferior. As pétalas e sépalas são iguais e ovaladas medindo 11 mm de comprimento por 5 mm de largura, o labelo é tetralobado e, como todos os Epidendrum, soldado à coluna, mede 12 mm de comprimento.
A característica distintiva desta espécie são os calos presentes no labelo de suas flores, que parecem dois pequenos dentes divergentes de extremidade crenulada, próximos à coluna, separados por uma carena entre eles. As outras espécies deste grupo costumam apresentar apenas um grande calo central de formato variado disposto em frente à coluna.
jardineroax2
Dendrobium Kingianum
São mais de 35mil espécies já descritas. Suas dimensões são as mais variadas: desde pequenas plantas com flores do tamanho da cabeça de um alfinete até plantas que chegam a três metros de altura.
O que são?
A orquídea é a única flor, no reino vegetal, que tem fundidos, os órgãos de reprodução masculino e o feminino, num único segmento floral, chamado coluna ou gynostemium.
A família das orquídeas é, provavelmente, a maior família das angiospermas. Foram já descritas, até a atualidade, mais de 25000 espécies e produzidos outros tantos híbridos, por cruzamento de formas espontâneas e cultivadas.
Há orquídeas com as mais variadas dimensões, desde plantas extremamente pequenas, até plantas com mais de três metros de altura, capazes de produzir hastes florais de comprimento superior a quatro metros. Formas tão diferentes podem ser englobadas numa única família devido ao fato de possuírem uma estrutura floral idêntica.
Numa flor típica da orquídea há sempre três sépalas (verticilo externo) e três pétalas (verticilo interno), embora algumas destas partes possam aparecer fundidas ou bastante reduzidas. Uma das pétalas, o labelo, é diferente das outras, quase sempre maior e mais vistoso; geralmente a flor cresce de tal modo que o labelo é o segmento inferior.
Projetando-se do centro da flor, surge um órgão carnudo e claviforme, o ginostêmio ou coluna, como resultado da fusão dos órgãos masculinos (estames) e femininos (carpelos). Este conjunto caracteriza uma orquídea. A antera localiza-se no extremo da coluna e contém os grãos de pólen, agrupados em dois a oito massas, chamadas políneas. Imediatamente abaixo da antera fica uma pequena depressão de superfície viscosa, o estigma, ou órgão receptivo feminino, no qual as políneas são depositadas durante a polinização. Sob a coluna está o ovário, que, após a fecundação, se desenvolve e forma uma cápsula contendo sementes.
Uma única cápsula de orquídea pode conter um milhão de sementes, tão finas como o pó de talco. O número de políneas encontrados numa flor de orquídea é um dos importantes meios de classificação.
Habitat
Variam desde áreas arenosas até lodaçais e habitats aquáticos, desde as florestas sombrias das zonas temperadas até os topos das árvores das densas florestas úmidas intertropicais. Algumas espécies estão restritas a um tipo determinado de habitat, mas outras podem ser encontradas numa grande variedade de ambientes. Nas florestas tropicais, a maior parte das orquídeas cresce nos ramos mais altos das árvores, onde encontram luz e ar em abundância. Acontece até não serem visíveis do solo, mas um exame cuidadoso de uma única árvore derrubada pode revelar mais de cinqüenta espécies diferentes.
É possível encontrar orquídeas em praticamente todas as partes do mundo, desde o Ártico até os trópicos; contudo, é nas regiões mais quentes da Terra que elas ocorrem em maior abundância, não só em número como em variedade de formas. Podem ser encontradas desde o nível do mar até mais de 4000 m, mas são mais freqüentes em altitudes entre 500 e 2000 m.
De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.
Quais seus tipos?

Epífitas – nessa categoria se incluem a maioria das orquideas na natureza (cerca de 90%), onde se desenvolvem sobre troncos e galhos de árvores. Apesar de vegetar nos troncos das árvores, não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.
Rupículas – se adaptaram a viver sobre encostas rochosas e pedras. São conhecidas também como litófilas.
Terrestres – são as que vivem como plantas comuns na terra (Ártico e das regiões temperadas).
Hábitos Vegetativos
Simpodiais (com brotação lateral)
são dotadas de um rizoma (caule), que vai se estendendo sobre o suporte, como que rastejando, produzindo raízes que ancoram a planta, na árvore ou pedra hospedeiras, e ligando os pseudobulbos (formações que funcionam como armazéns de água e nutrientes) que lança anualmente, de onde brotam as flores.
Monopodiais(com crescimento terminal em único eixo)
São orquideas que tem um crescimento vertical, como a grande maioria das plantas. Não têm pseudo-bulbos e produz folhas aos pares.
florzinha 22
Cymbidium-Orchid
Quase todas as orquídeas têm uma fase de crescimento e uma fase de repouso. A fase de repouso começa no final do outono e vai até o fim do inverno. Durante a fase de crescimento (tem início na primavera até o final do verão) a planta tem que ser regada e adubada com maior frequência. Não há uma regra fixa para isso, em geral só se rega quando a planta estiver quase seca. É importante estar atento a fim de evitar que o vaso seque completamente, ocasionando danos às raízes, que poderiam ser queimadas pelo efeito dos minerais retidos no substrato em função de repetidas adubações.
Adubos
Todo adubo contém Nitrogênio (N), Potássio (K) e Fósforo (P), e algumas vezes Cálcio (Ca), que são conhecidos como macronutrientes. São fundamentais, também, para o desenvolvimento das plantas os micronutrientes, dentre eles o ferro, manganês, boro, molibdênio e zinco.
O adubo pode ser orgânico – estrume, farinha de osso, mamona – ou inorgânico, produzido industrialmente pela combinação de elementos químicos.É sempre importante misturar mais de um adubo orgânico, como por exemplo: misturar à torta de mamona em partes iguais, farinha de osso, de ostra e cinza de madeira. A vantagem do uso dos inorgânicos é o conhecimento da quantidades de elementos que estamos aplicando. Os três tipos mais usados são:
Alto teor de Nitrogênio -  N-30; P-30; K-10
BalanceadoN-20; P-20; K-20
Baixo teor de Nitrogênio N-10; P-20; K-30

No inicio do crescimento da planta o nitrogênio é fundamental. É necessário usar um adubo com o teor de nitrogênio de 30:10:10:.
Semeadura de orquídeas
Em árvores:

* Limpe bem o tronco. Envolva cerca de 1 m dele com um saco de estopa com malha grossa. Amarre-o fortemente com um fio plástico;
* Molhe bem esse saco com água, de preferência destilada (de farmácia), durante uma semana;
* Retire da planta-mãe a ponta de algumas raízes (cerca de 5 cm) portadoras do fungo micorrizo. Macere-as bem num pilão de madeira, adicionando um pouco de água destilada;
* Regue toda a estopa com esse material. A seguir, semeie pequena quantidade de sementes em cima dessa estopa;
* Dentro de alguns dias você irá verificar a germinação das sementes.
A germinação e a quantidade que vigorará variam muito, dependendo da fecundidade e do poder germinativo das sementes. Esse método não pode ser feito de abril a agosto, nem em época de muita chuva.
Substratos e vasos
*
O tipo de substrato depende do tipo de orquídea. Uma epífita não se adaptaria num vaso com substrato muito fechado, já uma terrestre provavelmente morreria se amarrada num palito de xaxim;
* O substrato deve reter umidade sem ficar encharcado durante muito tempo e tem que ser capaz de manter a planta firme, pois uma planta que fica solta nunca terá raízes saudáveis;
* É recomendável o uso de fibra de xaxim, dada a sua facilidade de uso. Recomenda-se, também, jogar o xaxim num balde com água para dispersar o excesso de pó, que se decompõe muito rápido, ocasionando o apodrecimento das raízes;
* Pode-se utilizar musgo, para aquelas plantas que gostam de mais umidade. Utilize um vaso com espaço menor possível. um vaso grande demais vai acumular água causando apodrecimento das raízes. O vaso deve ter furo, ou furos, para drenagem;
* A orquídea tem que ser envasada quando a planta estiver grande demais para o vaso, ou quando o substrato ficar velho. A planta só deverá ser reenvasada quando a fase de crescimento começar, pois do contrário, pode resultar no enfraquecimento e morte da planta. O ideal é reenvasar sempre que a planta comece a lançar novas raízes e antes que estas cresçam muito;
* Quando proceder a divisão da planta, tenha certeza de conservar, no mínimo, 4 pseudobulbos, para possibilitar a floração seguinte.
Dicas de plantio
A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível. Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes.
O plantio deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontas verdes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, a muda deve ter no mínimo três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis.
Algumas orquídeas soltam mudas novas pelas laterais (Vanda, Renanthera, Rynchostylis e outras). Nesse caso, deve-se esperar que a planta emita pelo menos duas raízes, para proceder a separação da planta-mãe.
* Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso ( 2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água;
* Complemente com xaxim desfibrado. É importante não haver pó no xaxim. Comprima bem o xaxim para firmar a planta. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação;.
* Algumas orquídeas dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantá-las em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação;
* Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída.
orquídeas
Dendrobium
Nome popular: Dendrobium.
Nome científico: Dendrobium (híbridos)
Família: Orchidaceae.
Origem: Sudeste asiático.
Características: É uma das orquídeas mais populares do mundo. Quase todas as Dendrobium comercializadas são híbridas, por isso existem muitas diferentes formas e colorações disponíveis. Todas as espécies de Dendrobium são epífitas, podendo ser facilmente presas a árvores.
Cultivo: As Dendrobium precisam de alta luminosidade, mas com pouco ou nenhum sol direto, que pode causar queimaduras nas folhas. Preferencialmente, mantenha em um local bem iluminado, com muita luz difusa (indireta). Deixar sob a copa de uma árvore é o ideal.
Gosta de temperaturas intermediárias, sendo que temperaturas muito baixas podem causar a queda de algumas folhas. Essas orquídeas também precisam de uma umidade relativa do ar moderada (entre 50 a 60%).
Faça regas regulares durante o crescimento, mantendo o substrato sempre úmido, mas nunca deixe encharcado. Durante os meses mais frios, mantenha regas mais distantes, deixando o substrato secar levemente antes de regar novamente.
Os talos das flores podem precisar de suporte. Faça isso fincando uma vareta e amarrando o talo a ela.
Em vasos, bons substratos são: casca de pinus, carvão vegetal, fibra de coco, esfagno etc. É a mesma recomendação que para as outras orqídeas epífitas.
Podemos adubá-las com misturas de torta de mamona e farinha de osso, que são colocadas na borda do vaso (longe dos bulbos). Também existem adubos químicos e misturas prontas disponíveis no mercado.
Prendendo em árvores: Para prendê-las em árvores é fácil, basta amarrá-las no tronco de uma árvore. Quanto mais rugoso o tronco, mais fácil será prendê-la. Se desejar, embrulhe a raiz em um pouco de fibra de coco.
Troca de vaso: Quando a planta começar a crescer para fora do vaso, provavelmente é hora de trocá-la de vaso. Na troca de vaso, retire as folhas, flores e pseudobulbos mortos. Nunca a troque de vaso durante o seu florescimento. A melhor hora para o transplante é quando o crescimento de folhas estiver se iniciando novamente (2 a 3 meses após o florescimento).
Propagação: A melhor forma de reproduzirmos uma Dendrobium em casa é através da divisão de touceiras, ou seja, da divisão da planta em partes menores.
Cada parte deve possuir ao menos 3 pseudobulbos. As partes divididas levam alguns anos para voltarem a florescer.

Cymbidium
Nome popular: Cymbidium.
Nome científico: Cymbidium spp.
Família: Orchidaceae.
Origem: Ásia
Características: As orquídeas Cymbidium são uma das mais comercializadas e adoradas no Brasil. O gênero possui 44 espécies, mas a maioria das que são vendidas no Brasil são híbridas. Algumas espécies são terrestres ou semi-terrestres, mas as mais populares podem ser encaradas como epífitas, mesmo que não se prendam a árvores.
Suas flores são muito duráveis, sendo freqüentemente utilizadas como flor de corte, para a utilização em arranjos florais que podem durar semanas. O florescimento ocorre geralmente na primavera, por ser uma planta de clima temperado.
Cultivo: As orquídeas Cymbidium precisam de luz alta a média, mas não suportam luz direta durante o dia todo. O ideal é que tomem o sol da manhã ou somente luz difusa (indireta) intensa. Ela floresce melhor em ambientes bem frios, pois sua floração é induzida por baixas temperaturas. Mas mesmo em regiões de temperaturas intermediárias ela pode vir a florescer bem.
São plantas fáceis de cuidar, sendo rústicas, principalmente em regiões mais frias. Podem ser cultivadas inclusive em substratos como pedra britada e carvão. Entretanto, alguns as cultivam em misturas de terra e areia, pois elas suportam também esse tipo de substrato.
Troca de vaso: Quando a planta começar a sair do vaso, ou ela começar a se tornar desajeitada, troque-a para um vaso maior ou divida a planta. Quando for trocar de vaso (transplantar), remova as raízes mortas batendo levemente nas raízes.
Propagação: Pode ser reproduzida separando-se os pseudobulbos, que devem estar em grupos de pelo menos 3 cada um. As novas plantas podem levar de 2 a 3 anos para que floresçam novamente.
Comercialmente são propagadas por micropropagação, gerando plantas idênticas umas às outras.
Dicas de especialistas:
Floresce uma vez ao ano, na época mais fria do ano (outono/inverno).
Não floresce em regiões com poluição.
Regar uma vez por semana com água sem cloro.
Após a florada, amarrar em tronco de árvore ou em tocos velhos.
A florada perdura por aproximadamente 75 dias, mas nem toda haste com botões chega a florescer.
Após a florada, retirar a haste velha e o copo, e amarrar em árvore ou toco velho.
Adubar com farinha de osso e torta de algodão ou mamona.

Um comentário:

  1. F1 Team - Titanium Bmx Frame - TITanium-ART
    F1 ford focus titanium hatchback Team - Titanium nano titanium flat iron Bmx Frame - TITanium-ART. 4-in-1, 3-in-1. trex titanium headphones 4-in-1. 4.4-in-1, 2-in-1. 4-in-1, 2-in-1. 4-in-1, 2-in-1. 4-in-1, ion chrome vs titanium 2-in-1. titanium wedding band 4-in-1

    ResponderExcluir